Envios grátis em 24h-48h, a partir de 30€

Saiba como prevenir e acabar com as alergias de Outono de forma natural

Saiba como prevenir e acabar com as alergias de Outono de forma natural

Para si, polén, ácaros, fungos e a chegada do frio no Outono são sinónimo de… espirros, comichão no nariz, nos ouvidos, na garganta e nos olhos, gotejamento pós-nasal, tosse e falta de ar? Alergias respiratórias, como a rinite alérgica e asma alérgica, e conjuntivites?

O Outono, tal como a Primavera, é o período de polinização de algumas plantas. E é igualmente o período da chegada do frio e da acumulação de ácaros e fungos no ar e nas nossas casas.

Se sofre de alergias sazonais, naturalmente sabe que a lavagem e hidratação nasal frequente é uma rotina essencial para o tratamento e prevenção destas alergias. Também já se habituou a usar filtros HEPA anti-alérgicos em casa; a tomar banho antes de dormir ou quando chega a casa depois de um dia inteiro na rua, para remover o pólen, especialmente do rosto e do cabelo; a lavar com maior frequência as roupas da cama para eliminar os ácaros. Todos estes pequenos gestos são importantes, é verdade. Mas na origem de qualquer alergia está a hipersensibilidade do nosso sistema imunológico. E se quer realmente deixar de sentir que a sua cabeça está prestes a explodir com tantas inflamações e irritações… precisa de ir bem mais fundo no conhecimento de si e do seu corpo. 

Alergia é uma reação imunológica contra um antígeno (alérgeno), manifestada por inflamação no tecido e/ou disfunção no órgão. Pode ser local ou sistémica.

O que acontece numa reação alérgica sazonal?


Os sintomas de alergia sazonal são efeito das reações do sistema imunológico a ataques do ambiente exterior — como a polinização no outono e na primavera. Para nos ‘proteger’ destes agentes externos, o sistema imunológico reage. As inflamações crónicas põem o nosso sistema imunológico em alerta máximo e é neste estado de hiperactividade e hipersensibilidade que ele se manifesta de forma exagerada aos gatilhos do meio ambiente através de congestão, tosse, espirros, inflamação das vias aéreas nasais e dos olhos, inchaço, produção de muco e, consequentemente, confusão mental, cansaço, irritabilidade, stress e ansiedade.


Ao compreendemos como esta reação inflamatória funciona, conseguimos perceber como o nosso estilo de vida e a nossa alimentação são tão importantes para modular e diminuir estas alergias.


A histamina o que é e porque é tão importante para o nosso organismo?


A histamina é a substância libertada pelo nosso organismo quando entramos em contato com agentes alergénicos. Daí ouvirmos muitas vezes falar na toma de anti-histamínicos.


A histamina tem vários recetores e impacta vários sistemas do nosso corpo, incluindo o sistema imunitário, digestivo e nervoso. Ela é um neurotransmissor que aumenta o ácido do estômago, ajuda o corpo a defender-se de bactérias, vírus, mantém-nos  mais despertos, regula hormonas, ajuda na contração muscular e permeabilidade de vasos sanguíneos e é mediadora das reações alérgicas. Por isto tudo, é tão importante cuidar dos seus níveis quando falamos em alergias, mas não é tomando um anti-histamínico para a vida toda que resolve o seu problema alérgico.


Ao ser produzida naturalmente pelo organismo, a principal função da histamina é gerar inflamação, para ajudar o nosso corpo a isolar agentes agressores externos e problemáticos.


Numa reação alérgica, o sistema imunológico liberta uma quantidade alta e excessiva de histamina, levando a reações inflamatórias que criam os típicos sintomas alérgicos: congestão nasal, dores de cabeça, eczemas, espirros, comichão nos olhos, entre outros. Naturalmente, temos dois sistemas enzimáticos que conseguem prevenir a histamina em excesso no nosso corpo. Estas enzimas quebram a histamina quando ela começa a subir e fazem-na voltar a níveis normais. Quando assim é, está tudo bem e normal! No entanto, muitas vezes estas enzimas estão inativas ou em défice no nosso sistema.


São múltiplos os fatores que contribuem para o excesso de histamina. Por isso, é importante estudar e investigar quais impactam o seu caso em particular.


Alergia Alimentar VS Hipersensibilidade Alimentar Tardia


Para deter as suas alergias sazonais é imprescindível que identifique as suas sensibilidades alimentares. Mas como é que isso se faz?


A alergia alimentar e hipersensibilidade alimentar tardia são condições médicas diferentes. Embora ambas sejam sinais de desregulação do sistema imunológico, existem diferenças na forma como o nosso sistema imunológico reage a cada uma delas.


Alergias alimentares desencadeiam o que é chamada uma reação imediata mediada por IgE. É rápida, desencadeia-se em minutos e, no máximo, prolonga-se até 4-8H após a exposição. Pode ser uma reação a um alimento, ambiental, etc.


As alergias alimentares também são responsáveis por cerca de 35% dos casos de eczema infantil.


As sensibilidades alimentares são mediadas por IgG. Os sintomas podem prolongar-se durante um dia (24H) prolongando até quatro dias (96H).


Podem existir várias sensibilidades a alimentos, sendo a mais comum ao glúten, alimentos que apresentam reação cruzada com glúten, laticínios e frutose e que causam sintomas digestivos. Devido à inflamação intestinal, podem levar a sintomas de saúde crónicos, desde:


—  digestivos: fluxo gastroesófágico, obstipação alérgica, cólicas do lactante, gastroenterite eosinofílica alérgica e o síndrome do intestino irritável;


— pele: urticária, angioedema, dermatite, eczema, dermatite atópica, comichão e erupções;


— problemas de humor e comportamentais, para citar alguns.


Dieta, nutrição e saúde intestinal andam de mãos dadas


Por onde começar? Pelo INTESTINO?


Para deter as suas alergias sazonais é imprescindível que identifique as suas sensibilidades alimentares. Mas como é que isso se faz?


O nosso interior e o mundo exterior têm uma ligação directa através do nosso intestino. É ele que absorve os nutrientes dos alimentos e impede a entrada de bactérias, agentes patógenicos e alimentos não digeridos.


Inflamações e infeções intestinais, disbiose (bactérias disbióticas podem produzir histamina), deficiência nutricional (precisamos de nutrientes para criar enzimas que quebrem a histamina) têm relação directa no nosso quadro alérgico. Afinal, quase 80% do sistema imunológico está localizado no intestino, não é? Logo, cuidar do nosso intestino é o primeiro passo para melhorar a nossa qualidade de vida no que toca a alergias sazonais também.


Então inicie este plano de ação através da eliminação de tudo o que provoca inflamações (bactérias, fungos, parasitas) e faça a chamada dieta de eliminação.


Faça uma Dieta de Eliminação e identifique as suas sensibilidades alimentares


Se está a ingerir diariamente alimentos aos quais é sensível, o seu sistema imunológico esta hiperreativo e a trabalhar exaustivamente, a criar inflamação como resposta a esses alimentos. Então, quando chega a altura das alergias sazonais, ele já está irritado… e menos capaz de combater estas alergias. Ao eliminarmos estes alimentos das nossas refeições, estamos a acalmar a inflamação e, desta forma, diminuimos também as alergias sazonais.


O propósito da dieta de eliminação é identificar quais os alimentos que estão a causar problemas ao seu sistema Imunológico, estimulando a atividade anti-inflamatória e anti-histamínica no nosso corpo. Consiste em remover vários alimentos tóxicos e inflamatórios da rotina alimentar durante pelo menos 4 semanas. Depois, começa-se a fase de Reintrodução um a um os alimentos removidos, comendo-os três vezes ao dia durante três dias, e aguarda-se até ao quarto dia (observando e apontando os sintomas).


Como identifica se é sensível a determinado alimento? Se sentir dor de cabeça, fadiga, problemas de pele, problemas digestivos, dores nas articulações ou alterações de humor quando reintroduz o alimento na dieta.


No Programa Reset do Sistema Digestivo, entramos em maior detalhe sobre como reintroduzir alimentos no seu dia a dia com segurança e como saber quais estão causando reatividades.


Quais os alimentos a remover: alimentos tóxicos e inflamatórios



    • Lácteos (leite, natas, manteiga, queijos, gelados, whey) 

    • Trigo, centeio e cevada

    • Alimentos que contém glúten: ketchup, cerveja, molho de soja,

    • Açúcar

    • Álcool

    • Cafeína

    • Milho

    • Soja

    • Ovos

    • Amendoins

    • Pistachio

    • Alimentos processados e embalados

    • Citrinos

    • Solenáceas (Batata, tomate, berinjela, pimento)


Para indivíduos com disfunção da tiróide ou autoimunidade, deve ainda remover cereais, leguminosas, frutos secos e sementes.


Com uma abordagem holística, e com o passar do tempo, você pode tornar-se cada vez menos sensível a alimentos e antígeneos ambientais.


Para a reparação e inoculação do sistema digestivo recorra a alimentos e suplementos que auxiliam na boa digestão e absorção de nutrientes, como enzimas digestivas e ácido clorídrico (HCL)L-glutamina probióticos — saiba como escolher o probiótico mais adequado aqui


Faça parte da solução - invista numa dieta imunológica equilibrada

— Evite laticínios durante a estação das alergias, pois eles podem engrossar as secreções mucosas, tornando os sintomas alérgicos desagradáveis ainda menos toleráveis, além de desencadear a libertação de histamina.— Introduza alimentos ricos em quercetina — está presente em alimentos como cebolas vermelhas cruas, maçãs vermelhas (especialmente as cascas!), uvas vermelhas, couve vermelha, brócolos, espinafre, alcaparras, agrião, cerejas, folhas de chá verde e preto, pólen de abelha e malagueta.

— Introduza na sua ementa diária, através de infusões ou no prato, especiarias e ervas aromáticas consideradas anti-histamínicas fortalecendo o sistema imunológico. Urtiga, hortelã-pimenta, salsa, curcuma, gengibre, camomila, tomilho, holy basil (tulsi) são alguns deles.

—Tome um chá OOLONG orgânico, que inibe reações alérgicas. O correspondente a 3 c.chá em infusão durante cinco minutos ao dia.

— Hidratação – beba pelo menos 10 copos de água diários ao longo do dia. A hidratação adequada reduz a resposta da histamina.

—Elimine os alimentos ricos em histaminas ou que causem a libertação de histamina. Infelizmente, chocolate, vinho e morangos estão no topo da lista!

— Sabores, cores e conservantes artificiais podem aumentar a libertação de histamina. Mais uma razão para ficar com alimentos naturais e não processados!

Quais os suplementos que são uma poderosa ferramenta contra as alergias? 

A Urtiga (Urtica dioica) é uma planta que contém flavonóides com propriedades  anti-inflamatória que bloqueia a produção de histamina e mantém as vias nasais saudáveis.

A Quercitina é um poderoso “anti-histamínico  natural” com  propriedades desintoxicantes, antioxidantes, anti-inflamatórias e “estabilizador de mastócitos”. Ele reduz a libertação de histamina dos mastócitos quando exposto a um alergénico, por isso funciona melhor como preventivo.

A suplementação simultânea de Vitamina C ajuda a ativar a quercetina. A Bromelaína é uma enzima encontrada no abacaxi que tem propriedades anti-inflamatórias e pode ajudar a diluir o muco, junto com a N-acetilcisteína.


quercetin nettles 200cc 1
Adicionar ao Carrinho

Candidiase e alergias. Qual a relação?

Quando estamos a passar por uma crise de alergias sazonais, é-nos muitas vezes prescrito a toma de antibióticos. Infelizmente, os antibióticos matam tanto as bactérias más, que nos estão a fazer ficar doentes, como as boas de que precisamos. Esta agressão às bactérias boas acaba por causar um crescimento excessivo de Candida. O que fazer nestes casos? Recorra a suplementos como óleo de oregão, paud’arco, extrato de toranja e probióticos para restaurar as suas bacterias benéficas.

Cuide da sua ansiedade

Quem sofre com estas alergias terríveis tem normalmente um outro sofrimento ‘gémeo’: a ansiedade. O stress tem um grande impacto no sistema imunológico – na verdade é uma toxina ambiental. Os neurotransmissores, ou seja, os produtos químicos que o nosso sistema nervoso produz para enviar mensagens ao nosso corpo e ao nosso cérebro para regular o humor, também são captados diretamente e acionam células do sistema imunológico chamadas macrófagos. A adrenalina causada por este stress prejudica ainda mais a resposta alérgica. É prioritário fazer exercício, meditar, fazer técnicas de respiração e ter um sono reparador

E, já agora, porque não plantar um jardim hipoalergénico em sua casa? Pode ser terapêutico e essencial para pessoas com alergia.